domingo, 27 de novembro de 2011
FRASE
Se você se tornar bom na maior dificuldade. Quando ela for menor, você será muito melhor.
Joy Mafaro
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
VIM DO MEIO DO CAMINHO...
E na volta, seguindo um amigo,
Quase fui em direção à Luz,
Mas fazíamos o caminho errado,
Não era hora de ir para aquele lado.
Avisei-o,
Demos meia volta,
Agora indo pelo caminho certo:
O que nos leva para o lar correto.
Cada um por uma direção.
Porém, sempre no mesmo sentido.
E fomos juntos ainda que separados,
Pois que residimos, moramos, vivemos,
Uns dentro dos outros, alados.
Aos meus queridos meninos,
Tenham quantos anos tiverem.
Não os chamo de meninos
Pelo sexo que nos difere,
Creio que não há vistas para isso,
Como assim todos querem.
Vejo-os todos meninos pois:
Possuem a sutileza do sentir de uma criança.
Meninos, onde cada um, de alguma forma e a sua maneira, Impulsiona o pulso de amor na memória, na lembrança.
Viva a liberdade de ser o que se é
E de sentir o que se sente sem pudores!
Viva a energia que une pessoas
De mesma sintonia e ardores!
Viva o amor puro
Que interliga pessoas do bem!
Com as quais
Bem me sinto grande alguém
E sem as quais
Não seria, quem
Joy Mafaro
Quase fui em direção à Luz,
Mas fazíamos o caminho errado,
Não era hora de ir para aquele lado.
Avisei-o,
Demos meia volta,
Agora indo pelo caminho certo:
O que nos leva para o lar correto.
Cada um por uma direção.
Porém, sempre no mesmo sentido.
E fomos juntos ainda que separados,
Pois que residimos, moramos, vivemos,
Uns dentro dos outros, alados.
Aos meus queridos meninos,
Tenham quantos anos tiverem.
Não os chamo de meninos
Pelo sexo que nos difere,
Creio que não há vistas para isso,
Como assim todos querem.
Vejo-os todos meninos pois:
Possuem a sutileza do sentir de uma criança.
Meninos, onde cada um, de alguma forma e a sua maneira, Impulsiona o pulso de amor na memória, na lembrança.
Viva a liberdade de ser o que se é
E de sentir o que se sente sem pudores!
Viva a energia que une pessoas
De mesma sintonia e ardores!
Viva o amor puro
Que interliga pessoas do bem!
Com as quais
Bem me sinto grande alguém
E sem as quais
Não seria, quem
Joy Mafaro
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
ANDARILHO
Já estou indo
Para onde?
Não sei
Passo a passo
Sigo em direção
Ao meu lugar
Que está
A me esperar
Meu lugar é onde vou
Qualquer lugar é meu
Pois estou exatamente
Onde devia estar
Dentro de mim
Joy Mafaro
Para onde?
Não sei
Passo a passo
Sigo em direção
Ao meu lugar
Que está
A me esperar
Meu lugar é onde vou
Qualquer lugar é meu
Pois estou exatamente
Onde devia estar
Dentro de mim
Joy Mafaro
REFLEXÃO
Se podemos remoer e reviver as coisas ruins. Por que não fazer isso também com as coisas boas, as coisas engraçadas, alegres e felizes, hein?
Quem sabe até aprendamos a fazer o mesmo que fazemos com essas sensações ruins. Só que, ao contrário.
Joy Mafaro
Quem sabe até aprendamos a fazer o mesmo que fazemos com essas sensações ruins. Só que, ao contrário.
Joy Mafaro
terça-feira, 11 de outubro de 2011
REFLUXO
Urso bipolar
Que adormece cá dentro
Há vezes de hibernar,
Há vezes de ter sono leve
Tem dias de mansidão
E dias de querer devorar o mundo
A começar por mim
Como cá dentro está,
Inicia pelo coração
Mas esse,
Para na garganta
E sempre volta
Sempre volta
Machucado
Joy Mafaro
Que adormece cá dentro
Há vezes de hibernar,
Há vezes de ter sono leve
Tem dias de mansidão
E dias de querer devorar o mundo
A começar por mim
Como cá dentro está,
Inicia pelo coração
Mas esse,
Para na garganta
E sempre volta
Sempre volta
Machucado
Joy Mafaro
sábado, 17 de setembro de 2011
HEROÍNA DA PÁTRIA
Heroína de mim, só eu posso salvar a mim mesma.
Heroína de nada, contra seres invisíveis que moram aqui dentro.
Heroína que acabou com tantos que já se foram, que refugiou traidores e dispensou os melhores guerreiros. Porém, teve coragem de voltar atrás, reconhecer o erro e recorrer a alguns deles.
Heroína de reerguidas, de estar a postos, todavia de também chorar e pensar em desistir.
Já me dei por vencida e estou aqui. Ou seja, algo venci.
Que seja o tempo, não creio que só ele...algo venci.
Venci o que era e pretendo vencer o que sou.
Portanto, a luta nunca finda.
Portanto, os verdadeiros heróis tem de aceitar perder algo.
Perderem partes de si mesmos, perderem-se em si mesmos.
Arriscar, perder, mutilar. Para dar espaço a novas vitórias ou derrotas, a algo novo.
Sabendo que a luta nunca será a mesma.
Sabendo que a grande vitória, é cada vez, mais próxima.
Joy Mafaro
Heroína de nada, contra seres invisíveis que moram aqui dentro.
Heroína que acabou com tantos que já se foram, que refugiou traidores e dispensou os melhores guerreiros. Porém, teve coragem de voltar atrás, reconhecer o erro e recorrer a alguns deles.
Heroína de reerguidas, de estar a postos, todavia de também chorar e pensar em desistir.
Já me dei por vencida e estou aqui. Ou seja, algo venci.
Que seja o tempo, não creio que só ele...algo venci.
Venci o que era e pretendo vencer o que sou.
Portanto, a luta nunca finda.
Portanto, os verdadeiros heróis tem de aceitar perder algo.
Perderem partes de si mesmos, perderem-se em si mesmos.
Arriscar, perder, mutilar. Para dar espaço a novas vitórias ou derrotas, a algo novo.
Sabendo que a luta nunca será a mesma.
Sabendo que a grande vitória, é cada vez, mais próxima.
Joy Mafaro
terça-feira, 13 de setembro de 2011
VISÍVEL AOS OLHOS
Eu poderia morrer
Pós sentir grandioso amor
Ao ver o presente
Que a natureza trouxera:
O por do sol mais lindo
De toda uma vida
Sem piscar
O admirava
E se ele queimasse
Minhas retinas
Naquele instante
Me tornaria
O cego mais feliz
Fez-se um brilho no olhar
Correspondendo aquele amor
Pois cá dentro de mim
Um novo sol nascia
Joy Mafaro (Agosto de 2011)
Pós sentir grandioso amor
Ao ver o presente
Que a natureza trouxera:
O por do sol mais lindo
De toda uma vida
Sem piscar
O admirava
E se ele queimasse
Minhas retinas
Naquele instante
Me tornaria
O cego mais feliz
Fez-se um brilho no olhar
Correspondendo aquele amor
Pois cá dentro de mim
Um novo sol nascia
Joy Mafaro (Agosto de 2011)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
MULHERES DA VIDA...DE QUEM?
Dondócas queridas
Donzelas perdidas
Seguindo feridas
Na lida da vida
Vadias necessárias
Bonecas solitárias
Guerreiras precárias
Fazendo as diárias
Ali na Augusta
Ou no "Bahamas"
Gente faminta
Querem comer
O prato do dia
Com ou sem entrada
O dedo enfia
Sobremesa errada
Algumas precisam
Outras gostam
Outras os dois
Outras talvez
Mas sempre deparam
Com grandes canalhas
E pequenas migalhas
Ao fim do mês
Joy Mafaro com colaboração de "Dani Love"
Donzelas perdidas
Seguindo feridas
Na lida da vida
Vadias necessárias
Bonecas solitárias
Guerreiras precárias
Fazendo as diárias
Ali na Augusta
Ou no "Bahamas"
Gente faminta
Querem comer
O prato do dia
Com ou sem entrada
O dedo enfia
Sobremesa errada
Algumas precisam
Outras gostam
Outras os dois
Outras talvez
Mas sempre deparam
Com grandes canalhas
E pequenas migalhas
Ao fim do mês
Joy Mafaro com colaboração de "Dani Love"
domingo, 28 de agosto de 2011
POR OUTRO PRISMA
Flor era eu
Esperando o gineceu
Pétala por pétala
Desfolhei
Espinho por espinho
Perfurei
Anjo era eu
Esperando o apogeu
Pena por pena
Sentirei
Alto e mais alto
Voarei
Fui a dor
E o pesar
Fui a alma
A desvendar
Fui a ilusão
A transformar
Nesse sonho
A brilhar
A brilhar
A brilhar
Joy Mafaro
Esperando o gineceu
Pétala por pétala
Desfolhei
Espinho por espinho
Perfurei
Anjo era eu
Esperando o apogeu
Pena por pena
Sentirei
Alto e mais alto
Voarei
Fui a dor
E o pesar
Fui a alma
A desvendar
Fui a ilusão
A transformar
Nesse sonho
A brilhar
A brilhar
A brilhar
Joy Mafaro
sábado, 27 de agosto de 2011
DIA DE HEINEKEN, DIA DO AMIGO
Em um bar nas redondezas da Paulista, reencontro de amigas, no dia do amigo, onde um bate-papo por escrito acaba ocorrendo em meio a filosofia que nos cerca a cabeça e a bebedeira que nos leva um pouco o juízo.
Observando lá do alto, o movimento das pessoas, de seus corpos em relação aos outros...Pensei e coloquei no papel:
Por que será que o corpo fala?
O diálogo segue divido em Itálico frases de Tacila e comum e branco minhas frases.
Taci, começa o papo por escrito, entitulando-o de:
Malditas
A energia que emana das vidas que se cruzam, sem querer, por querer, por merecer...
O quanto somos merecedores?
Somos merecedores do que cativamos, do que pensamos, do que somos.
Atraímos o que fazemos?
Nem sempre minha cara, atraímos o que aparentamos querer; alguém ou alguns podem um dia perceber que o que parece ser não diz muito a verdade...mente...tudo que merecemos, queremos ou necessitamos, vai além do que o mundo pode ver.
Você precisa de quê?
Lembrei de uma música: “Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? (hehe)
Eu preciso do que não sei, preciso de você.
Preciso do ganhar e do perder. No entanto se nada temos o que perdemos?
A viagem; sempre teremos a viagem. Para onde vamos, de onde venho...tanto faz. Teremos de aproveitar a incerteza, o acaso.
Me conta uma coisa: Qual a sua viagem?
A de agora?
Yes!
Yes, we can? (hehe)
Estou longe e aqui ao mesmo tempo. Creio que essa é a viagem que me leva mais distante.
Penso, logo existo? Penso logo desisto, já ouvi.
Penso, logo insisto. Insisto em pensar e pensar. E para que pensar, não é melhor agir?
Pensamentos são livres ações...Infelizmente a sociedade nos poda, nos boicota... Ou vivemos alienados à ela ou nos encaixamos da pior maneira possível: contra nossa própria vontade...
Não perder a viagem significa revolucionar.
Agora me diz, por exemplo, Che Guevara fez a diferença?Morreu em vão ou valeu a pena?Ele perdeu a viagem?
Não!Ele vive!!!
Não só nos livros de história, como em algumas camisas estampadas.
Você faria uma revolução ou prefere ficar na mania de limpeza?
Pergunta feita, ao observar Taci limpando com alguns guardanapos, insistentemente as gotas de suor de seu copo de cerveja.
Limpeza?
Após explicação, vieram os risos e voltamos a escrever mais...
Bom uma hecatombe natural seria uma faxina formidável...Saca controle de população?
Bem talvez o ser humano seja o câncer do mundo...Mas o que é “ser” humano?
Isso já não posso lhe dizer. Não sei se já lhe contei que sou um E.T.. Pois é, assim sendo permanece a dúvida.
Teriam os chineses algo a ver com isso?
Ahhh, teoria da conspiração...Bem, a China anda um tanto poderosa...os tigres asiáticos...invadiram nossa praia: SP. Ainda assim penso: O oriente vai sucumbir ao ocidente?
Sucumbir ou “sucundescer”?
“Sucundescer”???Me dê a definição Aureliana da palavra, PLEASE!
Ok, não vamos entrar nesse mérito. Já que o querido Aurélio nos falta.
Pero, no creo que China vai prevalecer eternamente. Todavia vamos mudar de política. Se estivesse no governo brasileiro, se corromperia?
És a favor dos “cu rompidos”?
Se eu estivesse no governo seria uma DITADORA. Isso é se corromper?
Se obrigasse seus “soldados” a ganhar um agradinho para si, talvez sim. (rs)
Enfim, feliz dia do amigo???
HAHAHAHA...Posso sorrir?
Fique a vontade!
Você sabe a porcentagem de álcool tem no seu sangue?
Alta...Quantas Heinekens tomamos?
Acho que...algumas.
Quando bebemos os dedos disparam nos teclados de celulares, já reparou?
A conversa às vezes fica sem sentido.
Lembrei de um trecho de uma poesia minha: ...mas se ninguém mais faz sentindo.
A viagem continua amiga?
Quem faz a viagem não é o sentido e sim a falta de...Bebemoramos o dia do amigo, o reencontro e a vida. Nos falta o quê?
P.A.? (a isso se designa um código meio pôrno eu diria, "prefiro não comentar")
E a cerveja vira sobre o colo da amiga.
Ainda bem que sua roupa era escura.
E aí gata, vamos para o A.A.???
Nossa, minha mãe ia adorar!...O que falaremos no A.A.?
“Me chamo Tacila e bebo um pouco de Heineken a mais???”
HAHAHAHAHAHAHA
Na web é bem mais fácil rir...Isso foi o P.S.
+ 24 horas...bebendo.
Joy Mafaro e Tacila Muniz, dia 20 de julho de 2011
Observando lá do alto, o movimento das pessoas, de seus corpos em relação aos outros...Pensei e coloquei no papel:
Por que será que o corpo fala?
O diálogo segue divido em Itálico frases de Tacila e comum e branco minhas frases.
Taci, começa o papo por escrito, entitulando-o de:
Malditas
A energia que emana das vidas que se cruzam, sem querer, por querer, por merecer...
O quanto somos merecedores?
Somos merecedores do que cativamos, do que pensamos, do que somos.
Atraímos o que fazemos?
Nem sempre minha cara, atraímos o que aparentamos querer; alguém ou alguns podem um dia perceber que o que parece ser não diz muito a verdade...mente...tudo que merecemos, queremos ou necessitamos, vai além do que o mundo pode ver.
Você precisa de quê?
Lembrei de uma música: “Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? (hehe)
Eu preciso do que não sei, preciso de você.
Preciso do ganhar e do perder. No entanto se nada temos o que perdemos?
A viagem; sempre teremos a viagem. Para onde vamos, de onde venho...tanto faz. Teremos de aproveitar a incerteza, o acaso.
Me conta uma coisa: Qual a sua viagem?
A de agora?
Yes!
Yes, we can? (hehe)
Estou longe e aqui ao mesmo tempo. Creio que essa é a viagem que me leva mais distante.
Penso, logo existo? Penso logo desisto, já ouvi.
Penso, logo insisto. Insisto em pensar e pensar. E para que pensar, não é melhor agir?
Pensamentos são livres ações...Infelizmente a sociedade nos poda, nos boicota... Ou vivemos alienados à ela ou nos encaixamos da pior maneira possível: contra nossa própria vontade...
Não perder a viagem significa revolucionar.
Agora me diz, por exemplo, Che Guevara fez a diferença?Morreu em vão ou valeu a pena?Ele perdeu a viagem?
Não!Ele vive!!!
Não só nos livros de história, como em algumas camisas estampadas.
Você faria uma revolução ou prefere ficar na mania de limpeza?
Pergunta feita, ao observar Taci limpando com alguns guardanapos, insistentemente as gotas de suor de seu copo de cerveja.
Limpeza?
Após explicação, vieram os risos e voltamos a escrever mais...
Bom uma hecatombe natural seria uma faxina formidável...Saca controle de população?
Bem talvez o ser humano seja o câncer do mundo...Mas o que é “ser” humano?
Isso já não posso lhe dizer. Não sei se já lhe contei que sou um E.T.. Pois é, assim sendo permanece a dúvida.
Teriam os chineses algo a ver com isso?
Ahhh, teoria da conspiração...Bem, a China anda um tanto poderosa...os tigres asiáticos...invadiram nossa praia: SP. Ainda assim penso: O oriente vai sucumbir ao ocidente?
Sucumbir ou “sucundescer”?
“Sucundescer”???Me dê a definição Aureliana da palavra, PLEASE!
Ok, não vamos entrar nesse mérito. Já que o querido Aurélio nos falta.
Pero, no creo que China vai prevalecer eternamente. Todavia vamos mudar de política. Se estivesse no governo brasileiro, se corromperia?
És a favor dos “cu rompidos”?
Se eu estivesse no governo seria uma DITADORA. Isso é se corromper?
Se obrigasse seus “soldados” a ganhar um agradinho para si, talvez sim. (rs)
Enfim, feliz dia do amigo???
HAHAHAHA...Posso sorrir?
Fique a vontade!
Você sabe a porcentagem de álcool tem no seu sangue?
Alta...Quantas Heinekens tomamos?
Acho que...algumas.
Quando bebemos os dedos disparam nos teclados de celulares, já reparou?
A conversa às vezes fica sem sentido.
Lembrei de um trecho de uma poesia minha: ...mas se ninguém mais faz sentindo.
A viagem continua amiga?
Quem faz a viagem não é o sentido e sim a falta de...Bebemoramos o dia do amigo, o reencontro e a vida. Nos falta o quê?
P.A.? (a isso se designa um código meio pôrno eu diria, "prefiro não comentar")
E a cerveja vira sobre o colo da amiga.
Ainda bem que sua roupa era escura.
E aí gata, vamos para o A.A.???
Nossa, minha mãe ia adorar!...O que falaremos no A.A.?
“Me chamo Tacila e bebo um pouco de Heineken a mais???”
HAHAHAHAHAHAHA
Na web é bem mais fácil rir...Isso foi o P.S.
+ 24 horas...bebendo.
Joy Mafaro e Tacila Muniz, dia 20 de julho de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
ALMA PERDIDA
Às vezes parece
Que é só fazer bico
Para ter beijo
Que é só abrir os braços
Para ter abraço
Ou seria amasso?
Amasso?
Mas isso é tão vazio
Quanto está o meu maço
E depois de tanta fumaça
Sinto-me bagaço
Minha alma em pó
Nuvem que se foi com a neblina
Fiquei aqui na colina
No breu
Ela,
Uma menina
Deixou aqui franzina
O meu eu
A carne e o osso
No fundo do poço
Mas não posso!
Esse mundo não me pertence
Ninguém convence
Dele ser nosso
Quero ir fundo em mim
Nesse mundo sem fim
Nesse esboço
Quero sim!
Revivendo assim
Em alvoroço
Não sou nada
Sem minha querida
Que mesmo ferida
Vida me deu
Não sou nada
Se corpo
Apenas fosse
Ali morreu
Na futilidade que tudo anda
Dádiva é querer olhar da varanda
E ver dali
Não descer nem subir
Será que alguém vai vir?
Numa vasta olhada
Prédios
Açoites
Estrada
Ninguém vi
Ao descer procurando
Nego!
Que em ruas trafego a padecer
Pois procuro por um bandido
Por um ser escondido
Que está por nascer
E no meio da rua me dispo
Fico nua
Grito:
AMOR,
CHEGUE ANTES D'EU MORRER!
Joy mafaro
Que é só fazer bico
Para ter beijo
Que é só abrir os braços
Para ter abraço
Ou seria amasso?
Amasso?
Mas isso é tão vazio
Quanto está o meu maço
E depois de tanta fumaça
Sinto-me bagaço
Minha alma em pó
Nuvem que se foi com a neblina
Fiquei aqui na colina
No breu
Ela,
Uma menina
Deixou aqui franzina
O meu eu
A carne e o osso
No fundo do poço
Mas não posso!
Esse mundo não me pertence
Ninguém convence
Dele ser nosso
Quero ir fundo em mim
Nesse mundo sem fim
Nesse esboço
Quero sim!
Revivendo assim
Em alvoroço
Não sou nada
Sem minha querida
Que mesmo ferida
Vida me deu
Não sou nada
Se corpo
Apenas fosse
Ali morreu
Na futilidade que tudo anda
Dádiva é querer olhar da varanda
E ver dali
Não descer nem subir
Será que alguém vai vir?
Numa vasta olhada
Prédios
Açoites
Estrada
Ninguém vi
Ao descer procurando
Nego!
Que em ruas trafego a padecer
Pois procuro por um bandido
Por um ser escondido
Que está por nascer
E no meio da rua me dispo
Fico nua
Grito:
AMOR,
CHEGUE ANTES D'EU MORRER!
Joy mafaro
domingo, 19 de junho de 2011
SABE, NÃO SABE?
Um olhar molhado eu via no reflexo do vidro do carro
Ao fim da conversa, ao fim do fim, do fim, do fim
Quando saí correndo dali, correndo de você, correndo de mim
Não cria no que acontecera naquele local, ainda quando passo por lá relembro, ponho a mão no peito, pois a cicatriz sente: ali que foi feita. Como para protegê-la de não ser aberta novamente, de não sentir novamente, como se vendasse os fatos aos seus olhos, olho de cicatriz que enxerga com os sentidos.
Poderia mudar do mundo, poderia mudar de galáxia. Que diferença teria?
Tudo o que levo comigo é o que tenho dentro e você sempre estará aí.
E pensar, que o que queria era mudar o mundo, era fazer tudo ficar colorido, alegre, feliz.
O negrume do mundo me toma, nada condiz.
Quebrei todos os espelhos, 7x70 anos de azar.
Quebrei os meus joelhos de ajoelhar e por salvação implorar.
Não aguento mais aqui ficar, mas aonde vou levo tudo o que tenho, apenas eu.
Um eu que construí, um eu que não queria, um eu que me arrependo, um eu malvado, um eu que nem sei quem sou.
Começo a bater nas portas, todas que vejo e ninguém as abre para mim.
Só você me deu abertura, só você.
Mas sinto que estou lhe fazendo mal e não é isso que vim buscar, só queria ajuda, só queria ajuda.
Não sei por que sente tudo o que sinto, mas se sente, ao menos sabe como me sinto.
Não sabe?
Joy Mafaro
Ao fim da conversa, ao fim do fim, do fim, do fim
Quando saí correndo dali, correndo de você, correndo de mim
Não cria no que acontecera naquele local, ainda quando passo por lá relembro, ponho a mão no peito, pois a cicatriz sente: ali que foi feita. Como para protegê-la de não ser aberta novamente, de não sentir novamente, como se vendasse os fatos aos seus olhos, olho de cicatriz que enxerga com os sentidos.
Poderia mudar do mundo, poderia mudar de galáxia. Que diferença teria?
Tudo o que levo comigo é o que tenho dentro e você sempre estará aí.
E pensar, que o que queria era mudar o mundo, era fazer tudo ficar colorido, alegre, feliz.
O negrume do mundo me toma, nada condiz.
Quebrei todos os espelhos, 7x70 anos de azar.
Quebrei os meus joelhos de ajoelhar e por salvação implorar.
Não aguento mais aqui ficar, mas aonde vou levo tudo o que tenho, apenas eu.
Um eu que construí, um eu que não queria, um eu que me arrependo, um eu malvado, um eu que nem sei quem sou.
Começo a bater nas portas, todas que vejo e ninguém as abre para mim.
Só você me deu abertura, só você.
Mas sinto que estou lhe fazendo mal e não é isso que vim buscar, só queria ajuda, só queria ajuda.
Não sei por que sente tudo o que sinto, mas se sente, ao menos sabe como me sinto.
Não sabe?
Joy Mafaro
quarta-feira, 1 de junho de 2011
SÓ
Raiva?
Não!
Ódio?
Não!
Amor?
Hummm...Também não!
Paixão?
Talvez...
O que mais?
Acho que só!
Literalmente...só.
Joy Mafaro
Não!
Ódio?
Não!
Amor?
Hummm...Também não!
Paixão?
Talvez...
O que mais?
Acho que só!
Literalmente...só.
Joy Mafaro
quarta-feira, 11 de maio de 2011
AMOR PERFEITO
Sempre me pego presa
A coisas
Que já se foram
E se elas se foram,
Estou num lugar
Que não aqui
Fui aonde não sei
Assim,
Me busco
Quando procuro algo
Que já não existe
Quiçá nunca existiu
Eu sou:
A sombra
Da verdade
A ilusão
Do amor
Perfeito
Joy Mafaro
sábado, 23 de abril de 2011
O MAIOR MANDAMENTO
Não amar em vão
Não adorar em vão
Não se apaixonar mais não
Porque paixão invade a gente
De uma forma eloquente
Que nos faz ficar doente
Que nos faz perder a mente
Quero adorar os adoráveis
Amar os amáveis
De forma fraterna
Mas quando aquele amor chegar
E por ele eu não canso de esperar
Ah!Eu hei de endoidar
Hei de flutuar
Amando
O céu
O ar
O sol
O mar
Amando o ser
E o que fazer?
Somente amar
Joy Mafaro
Não adorar em vão
Não se apaixonar mais não
Porque paixão invade a gente
De uma forma eloquente
Que nos faz ficar doente
Que nos faz perder a mente
Quero adorar os adoráveis
Amar os amáveis
De forma fraterna
Mas quando aquele amor chegar
E por ele eu não canso de esperar
Ah!Eu hei de endoidar
Hei de flutuar
Amando
O céu
O ar
O sol
O mar
Amando o ser
E o que fazer?
Somente amar
Joy Mafaro
quinta-feira, 14 de abril de 2011
CARÓTIDA LUNAR
Aqui
É um vaivém constante
Nem ideia eu tinha
Desse amor ser tão gigante
Dentro de mim alarde fazia
Dentro de mim alarde fazia
Mas eu o aquieto
De quando em quando
No começo era por medo
No começo era por medo
Depois tornou-se hábito
Pois assim tinha de ser
E agora,
E agora,
Cada vez que
Toco os olhos em você
Toco os olhos em você
Junto aos ouvidos
Fazem crer
Que o pulsar cá
Fazem crer
Que o pulsar cá
Não serve somente
Para o sangue passear
Por vias de veias
Para o sangue passear
Por vias de veias
Em meu esguio e languido corpo
Onde minha alma brinca de viver
Aqui dentro algo diz:
Aqui dentro algo diz:
Sim, é você que eu quero ter
Não ter como posse
Não ter como posse
Porém um ter de ter
Sabe-se lá explicar isso
Há coisas que
Há coisas que
Ainda não compreendo
Pois que ando num mundo
Meio unguento
É aqui que também vivo
Desordeira
Pois que ando num mundo
Meio unguento
É aqui que também vivo
Desordeira
São as tuas ruas
Inseguras
As tempestades
Travessas
As tempestades
Travessas
Que nos levarão
Para não sei onde
Para não sei onde
Que ficam ao lado
Do que não se esconde
E a única via
Do que não se esconde
E a única via
Que quero achar:
A sua
Carótida lunar
Me encontre nela
Carótida lunar
Me encontre nela
Na altura do número 999
Que é um local mais calmo
Que é um local mais calmo
Porque a partir do 666
Existem outros 69 intrusos
Que só vêm para tormentos
Sinto-me tão bem ao seu redor
Existem outros 69 intrusos
Que só vêm para tormentos
Sinto-me tão bem ao seu redor
E cada vez que encontro
Meu pensar lá junto ao teu
Já não me importa o pesar
E todo o breu
Meu pensar lá junto ao teu
Já não me importa o pesar
E todo o breu
Joy Mafaro
sexta-feira, 18 de março de 2011
PRESENTE
Hoje eu precisei de um abraço
Para que em um sentimento alado
O coração desse um laço
Tua confusão me atormenta
Tua indecisão desorienta
Tua quietude me movimenta
E minha inquietude só aumenta
Ontem eu pedi que me prendesse
E com o desejo concebido, amarrado
Que se rendesse
Minha confusão te atormenta
Minha indecisão desorienta
Minha quietude te movimenta
E tua inquietude só aumenta
Amanhã quererei um apreço
Quando o pedido for realizado
Diga que o mereço
Nossa confusão atormenta
Nossa indecisão desorienta
Nossa quietude movimenta
Nossa inquietude só aumenta
E num pensamento que pendesse
De presente, o passado
Um futuro concedesse
Joy Mafaro
Para que em um sentimento alado
O coração desse um laço
Tua confusão me atormenta
Tua indecisão desorienta
Tua quietude me movimenta
E minha inquietude só aumenta
Ontem eu pedi que me prendesse
E com o desejo concebido, amarrado
Que se rendesse
Minha confusão te atormenta
Minha indecisão desorienta
Minha quietude te movimenta
E tua inquietude só aumenta
Amanhã quererei um apreço
Quando o pedido for realizado
Diga que o mereço
Nossa confusão atormenta
Nossa indecisão desorienta
Nossa quietude movimenta
Nossa inquietude só aumenta
E num pensamento que pendesse
De presente, o passado
Um futuro concedesse
Joy Mafaro
sexta-feira, 11 de março de 2011
NÃO SEI DANÇAR
Às vezes eu quero chorar
Mas o dia nasce e eu esqueço
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões...
E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa pra lembrar...
Às vezes eu quero demais
E eu nunca sei
Se eu mereço
Os quartos escuros
Pulsam!
E pedem por nós...
E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa pra lembrar
Se você quiser eu
Eu posso tentar
Massss...
Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar...
Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar...
Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar...
Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar
Pra te acompanhar...
Marina Lima
Composição: Alvin L.
quinta-feira, 3 de março de 2011
TRÂNSITO CAÓTICO
Turbilhões de pensamentos
Rondam minha mente
Rondam meu semblante
Rondam meu ensurdecer
Rodam o meu ser
Turbilhões de pensamentos
Me levam longe
Me levam dentro
Me levam fora
Me levam agora
Turbilhões de pensamentos
Sou eu que os invento
Sou eu que dou trela
Sou eu que os reprimo
Sou eu que os comprimo
Turbilhões de pensamentos
Fazem não chegar a lugar algum
Fazem não querer estar
Fazem nãos
Fossem sãos
Turbilhões de pensamentos
Alguns meus
Outros teus
Alguns trazem
Outros jazem
Turbilhões de pensamentos
Sem controle
Sem direção
Sem foco
Com você
Turbilhões de pensamentos
Loucos para te ter
Loucos de querer
Loucos se foram
Louco me levaram
Turbilhões de pensamentos
Que me atrapalham
Que me atormentam
Que se atropelam
E em meio ao congestionamento
Só consigo seguir para não sei onde
Para onde
Não sei
Joy Mafaro
Rondam minha mente
Rondam meu semblante
Rondam meu ensurdecer
Rodam o meu ser
Turbilhões de pensamentos
Me levam longe
Me levam dentro
Me levam fora
Me levam agora
Turbilhões de pensamentos
Sou eu que os invento
Sou eu que dou trela
Sou eu que os reprimo
Sou eu que os comprimo
Turbilhões de pensamentos
Fazem não chegar a lugar algum
Fazem não querer estar
Fazem nãos
Fossem sãos
Turbilhões de pensamentos
Alguns meus
Outros teus
Alguns trazem
Outros jazem
Turbilhões de pensamentos
Sem controle
Sem direção
Sem foco
Com você
Turbilhões de pensamentos
Loucos para te ter
Loucos de querer
Loucos se foram
Louco me levaram
Turbilhões de pensamentos
Que me atrapalham
Que me atormentam
Que se atropelam
E em meio ao congestionamento
Só consigo seguir para não sei onde
Para onde
Não sei
Joy Mafaro
terça-feira, 1 de março de 2011
TRECHO DE BATE-PAPO
Em uma conversa com uma amiga passando por conflitos amorosos...
MARIA diz:
Vou dizer a mesma coisa q falei para uma amiga minha à tarde...
Temos de aprender a sermos suficiente para nós mesmos...
É uma tarefa difícil...
Muuuito difícil...
MARIA diz:
Mas temos de entender q o outro não é complemento, pois q temos de ser completos e felizes por nós mesmos, pelo q somos...O outro deve ser no máximo, suplemento...
Depender do outro para ser feliz, é uma das razões para a infelicidade...Nunca estaremos satisfeitos...
MARIA diz:
A gente sempre acha q fez mto, pq o orgulho e o medo fazem com q pensemos nisso...
MARIA diz:
Amiga, estou no mesmo barco q vc...
Entendo perfeitamente o q está passando...
Um ser do outro lado q diz umas coisas q parecem ser sinais de q algo pode existir e depois parece q nada poderá mais...
Essa loucura toda...Mas as pessoas tb são medrosas...
E qto mais tempo passa e mais relações acontecem, piores ficamos...
Tava pensando, qdo era mais nova, tudo era tão simples...
Eu me jogava, não tinha medo de nada...Pq sempre pensei só no lado positivo...
Acho q devemos sim nos preparar para o ruim, mas ficar vivendo com medo não resolve nada, só faz estagnarmos. Não é?
Sabe, começamos a ter medo do não...Mas esquecemos q nascemos sozinhos e q "há tantas pessoas especiais"...rs...
MARIA diz:
É como se fosse teimosia e receio do coração...Uma pelo gostar e outro com medo de se machucar...
Mas chega uma hora, q já estamos sofrendo, então melhor q se sofra de uma vez e q se desgoste para dar espaço a outro...
AMIGA diz:
É que a rejeição é triste
MARIA diz:
É...Se pensarmos q o outro é mais q nós, é cada vez mais triste...
Por isso é importante amar a si primeiramente...
MARIA diz:
Não no sentido egoísta, só no sentido q qm pode cuidar de vc é vc mesmo...
E que quem pode te impulsionar e quem pode te curar, q qm estará sempre contigo. É, vc mesmo.
MARIA diz:
Não adianta, pode ser seu pai, seu filho, sua mãe, sua melhor amiga (o), seu irmão, qualquer pessoa mto próxima...Nós nunca permitimos mostrarmos 100% ao outro e somos nós q sabemos onde dói mais e como curar...
Então o jeito é deixar algo falar mais alto...Eu não acho q o coração é o melhor conselheiro, mas se não o ouvirmos, depois a cabeça pira de pensar em como seria...
O tentar sempre é válido...
E ninguém nunca morreu por amor, não é?
MARIA diz:
Eu podia ter me afogado na tristeza, no desespero, por não saber direito o q fazer, por não saber direito o q sinto mais, por estar uma loucura aqui dentro...
Mas sabe, estou tranquila, sei q na hora certa as coisas acontecerão e se acalmarão...Estou dando um tempo para mim...Lembrei de uma coisa q um amigo me escreveu uma vez...
Q "os pensamentos são como a areia e a praia: As ondas vêm, as ondas vão e a areia fica toda remexida...
Qdo a gente consegue tranquilizar os pensamentos...Seja em q momento for, num de mar agitado ou de mar mais ameno...A areia fica estática no fundo e só a água se movimenta..."
Ou seja, seus pensamentos ascentam, descansam...Eles estão lá, mas estão mais serenos e assim fica mais fácil organizar o resto...
MARIA diz:
Pensar é tão fácil...
MARIA diz:
Difícil é por em prática...
Mas vamos tentando...
MARIA diz:
Já ouviu aquilo da segunda chance?
Dê uma segunda chance para o não tb...
O não é uma palavra q vemos como um vilão malvado, mas ele pode ser um imenso amoroso favor para nossas vidas...
Já pensou nisso?
AMIGA diz:
Nossa, não!
MARIA diz:
A segunda chance do não pode ser a definitiva para ter ctz q vc não tentou em vão a segunda vez e q não era mesmo para ser...
Olha q coisa boa, vc deu a segunda chance...E se a vida te trouxer um não, pode ser uma ótima coisa...Provavelmente ela te reserva algo melhor para o futuro...
Não digo melhor q ele (ser em questão), mas melhor para sua vida...Seja como for...
MARIA diz:
Sabe, pensamos q a vida tem de ser mil maravilhas e esperamos ser felizes com isso. Qdo na verdade viemos ter uma oportunidade de crescer, de sermos melhores pessoas e para isso a vida de mil maravilhas não serviria em nada...
Só aprendemos com o q nos faz descer um pouco, para aprender subir um pouco mais...
E se conseguimos entender isso, fica mais fácil ser feliz. Feliz em saber q crescemos, que aprendemos...
Não é maravilhoso?
AMIGA diz:
Sim, é!
MARIA diz:
Tudo o q digo está servindo pra mim tb...
Os olhos que lerão primeiro o que escrevo, sempre serão os meus...
São algumas ideias minhas, junto a sabedoria de outros seres...
Se é q me entende...
MARIA diz:
Prepare-se para o não...
E se ele vier, q venha lindo!
Vc tentou, foi até a última...
MARIA diz:
Não pense no q ele (pessoa em questão) qr...
MARIA diz:
Pense no q vc qr...
E assim, se o q ele quiser for o mesmo q vc, ótimo...Senão, diga não vc!
MARIA diz:
Não se predisponha a viver uma coisa q ele qr, só pq gosta dele...
Pois sabe, não será o q qr...
É assim q as coisas dão certo e q não dão...
Qdo sabemos o q qremos e o q o outro qr...
Se bater, ótimo...Senão, tentar é vão...
Assim como a relação com o seu ex...
Vc sabia q não queriam as mesmas coisas e insistiram.
Não é à toa que leva hj o nome de ex.
Pense nisso minha amiga.
MARIA diz:
Ah! E não esqueça que te amo.
Beijos e boa noite!
Joy Mafaro
*Fatos reais editados, alguns detalhes alterados para não expor amiga e por motivos de força maior. ;)
MARIA diz:
Vou dizer a mesma coisa q falei para uma amiga minha à tarde...
Temos de aprender a sermos suficiente para nós mesmos...
É uma tarefa difícil...
Muuuito difícil...
MARIA diz:
Mas temos de entender q o outro não é complemento, pois q temos de ser completos e felizes por nós mesmos, pelo q somos...O outro deve ser no máximo, suplemento...
Depender do outro para ser feliz, é uma das razões para a infelicidade...Nunca estaremos satisfeitos...
MARIA diz:
A gente sempre acha q fez mto, pq o orgulho e o medo fazem com q pensemos nisso...
MARIA diz:
Amiga, estou no mesmo barco q vc...
Entendo perfeitamente o q está passando...
Um ser do outro lado q diz umas coisas q parecem ser sinais de q algo pode existir e depois parece q nada poderá mais...
Essa loucura toda...Mas as pessoas tb são medrosas...
E qto mais tempo passa e mais relações acontecem, piores ficamos...
Tava pensando, qdo era mais nova, tudo era tão simples...
Eu me jogava, não tinha medo de nada...Pq sempre pensei só no lado positivo...
Acho q devemos sim nos preparar para o ruim, mas ficar vivendo com medo não resolve nada, só faz estagnarmos. Não é?
Sabe, começamos a ter medo do não...Mas esquecemos q nascemos sozinhos e q "há tantas pessoas especiais"...rs...
MARIA diz:
É como se fosse teimosia e receio do coração...Uma pelo gostar e outro com medo de se machucar...
Mas chega uma hora, q já estamos sofrendo, então melhor q se sofra de uma vez e q se desgoste para dar espaço a outro...
AMIGA diz:
É que a rejeição é triste
MARIA diz:
É...Se pensarmos q o outro é mais q nós, é cada vez mais triste...
Por isso é importante amar a si primeiramente...
MARIA diz:
Não no sentido egoísta, só no sentido q qm pode cuidar de vc é vc mesmo...
E que quem pode te impulsionar e quem pode te curar, q qm estará sempre contigo. É, vc mesmo.
MARIA diz:
Não adianta, pode ser seu pai, seu filho, sua mãe, sua melhor amiga (o), seu irmão, qualquer pessoa mto próxima...Nós nunca permitimos mostrarmos 100% ao outro e somos nós q sabemos onde dói mais e como curar...
Então o jeito é deixar algo falar mais alto...Eu não acho q o coração é o melhor conselheiro, mas se não o ouvirmos, depois a cabeça pira de pensar em como seria...
O tentar sempre é válido...
E ninguém nunca morreu por amor, não é?
MARIA diz:
Eu podia ter me afogado na tristeza, no desespero, por não saber direito o q fazer, por não saber direito o q sinto mais, por estar uma loucura aqui dentro...
Mas sabe, estou tranquila, sei q na hora certa as coisas acontecerão e se acalmarão...Estou dando um tempo para mim...Lembrei de uma coisa q um amigo me escreveu uma vez...
Q "os pensamentos são como a areia e a praia: As ondas vêm, as ondas vão e a areia fica toda remexida...
Qdo a gente consegue tranquilizar os pensamentos...Seja em q momento for, num de mar agitado ou de mar mais ameno...A areia fica estática no fundo e só a água se movimenta..."
Ou seja, seus pensamentos ascentam, descansam...Eles estão lá, mas estão mais serenos e assim fica mais fácil organizar o resto...
MARIA diz:
Pensar é tão fácil...
MARIA diz:
Difícil é por em prática...
Mas vamos tentando...
MARIA diz:
Já ouviu aquilo da segunda chance?
Dê uma segunda chance para o não tb...
O não é uma palavra q vemos como um vilão malvado, mas ele pode ser um imenso amoroso favor para nossas vidas...
Já pensou nisso?
AMIGA diz:
Nossa, não!
MARIA diz:
A segunda chance do não pode ser a definitiva para ter ctz q vc não tentou em vão a segunda vez e q não era mesmo para ser...
Olha q coisa boa, vc deu a segunda chance...E se a vida te trouxer um não, pode ser uma ótima coisa...Provavelmente ela te reserva algo melhor para o futuro...
Não digo melhor q ele (ser em questão), mas melhor para sua vida...Seja como for...
MARIA diz:
Sabe, pensamos q a vida tem de ser mil maravilhas e esperamos ser felizes com isso. Qdo na verdade viemos ter uma oportunidade de crescer, de sermos melhores pessoas e para isso a vida de mil maravilhas não serviria em nada...
Só aprendemos com o q nos faz descer um pouco, para aprender subir um pouco mais...
E se conseguimos entender isso, fica mais fácil ser feliz. Feliz em saber q crescemos, que aprendemos...
Não é maravilhoso?
AMIGA diz:
Sim, é!
MARIA diz:
Tudo o q digo está servindo pra mim tb...
Os olhos que lerão primeiro o que escrevo, sempre serão os meus...
São algumas ideias minhas, junto a sabedoria de outros seres...
Se é q me entende...
MARIA diz:
Prepare-se para o não...
E se ele vier, q venha lindo!
Vc tentou, foi até a última...
MARIA diz:
Não pense no q ele (pessoa em questão) qr...
MARIA diz:
Pense no q vc qr...
E assim, se o q ele quiser for o mesmo q vc, ótimo...Senão, diga não vc!
MARIA diz:
Não se predisponha a viver uma coisa q ele qr, só pq gosta dele...
Pois sabe, não será o q qr...
É assim q as coisas dão certo e q não dão...
Qdo sabemos o q qremos e o q o outro qr...
Se bater, ótimo...Senão, tentar é vão...
Assim como a relação com o seu ex...
Vc sabia q não queriam as mesmas coisas e insistiram.
Não é à toa que leva hj o nome de ex.
Pense nisso minha amiga.
MARIA diz:
Ah! E não esqueça que te amo.
Beijos e boa noite!
Joy Mafaro
*Fatos reais editados, alguns detalhes alterados para não expor amiga e por motivos de força maior. ;)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
SER
Não sei mais o que escrever
Que minha inspiração
Se foi amarrada aos teus pés
Quando você partiu
Me partindo ao meio
Com palavras cortantes
A fragilidade
Que não mostra meu semblante
E aqui dentro
Não teve forças
Para segurar
Minha alma em pé
Meu corpo se arrasta
Pelos dias que você não está
Como que implorando
Para você voltar
Meus olhos
Sempre distantes
Bem longe das alegrias
Que trouxera
Meu peito
Ah, meu peito
Não sei mais quando se agita
Ou quando sossega
Por vezes dou conta
Que esqueci de respirar
E por outras
Sinto teu cheiro no ar
Minha mente
Quando não redemoinho
Um espantoso nada
O mesmo que permite
Lágrimas descerem abafadas
Sensação de temporal
De coração carregado de incertezas
Que as expulsa dessa maneira
Pois não quer se afogar em tristezas
As pernas
Que me levam
Não sei para onde
E em tudo te busco
Sem querer querendo
Tropeçando nas lembranças
Do que não se soube
E agora?
Você vai embora e pronto?
Eu vou para casa e adeus?
Acabo de perceber
Que vamos nos perder
Sem mesmo o “ter”
Sem ao menos tentar
Sem deixar acontecer
Covarde tu dissestes que és
E eu? Nunca fui.
Serei eu covarde agora?
O que serei eu?
Para sempre
Nesse instante
Teu
Joy Mafaro
Que minha inspiração
Se foi amarrada aos teus pés
Quando você partiu
Me partindo ao meio
Com palavras cortantes
A fragilidade
Que não mostra meu semblante
E aqui dentro
Não teve forças
Para segurar
Minha alma em pé
Meu corpo se arrasta
Pelos dias que você não está
Como que implorando
Para você voltar
Meus olhos
Sempre distantes
Bem longe das alegrias
Que trouxera
Meu peito
Ah, meu peito
Não sei mais quando se agita
Ou quando sossega
Por vezes dou conta
Que esqueci de respirar
E por outras
Sinto teu cheiro no ar
Minha mente
Quando não redemoinho
Um espantoso nada
O mesmo que permite
Lágrimas descerem abafadas
Sensação de temporal
De coração carregado de incertezas
Que as expulsa dessa maneira
Pois não quer se afogar em tristezas
As pernas
Que me levam
Não sei para onde
E em tudo te busco
Sem querer querendo
Tropeçando nas lembranças
Do que não se soube
E agora?
Você vai embora e pronto?
Eu vou para casa e adeus?
Acabo de perceber
Que vamos nos perder
Sem mesmo o “ter”
Sem ao menos tentar
Sem deixar acontecer
Covarde tu dissestes que és
E eu? Nunca fui.
Serei eu covarde agora?
O que serei eu?
Para sempre
Nesse instante
Teu
Joy Mafaro
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
PENSAMENTO
Existem atitudes que tomamos, que nos destroçam o peito em migalhas, que parecem que nunca mais vão se recompor, voltarem aos seus "devidos" lugares.
Porém, a atitude é melhor que a dúvida do eterno nada. Esse comprime e oprime a alma.
É preciso cair para levantar e muitas vezes se jogar para voar.
"...É preciso fé para seguir, é preciso paz para sorrir..."
Joy Mafaro
Porém, a atitude é melhor que a dúvida do eterno nada. Esse comprime e oprime a alma.
É preciso cair para levantar e muitas vezes se jogar para voar.
"...É preciso fé para seguir, é preciso paz para sorrir..."
Joy Mafaro
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
CADUCA
A magreza é uma coisa que te faz corcunda
Só pele e osso, só osso que duro, dura
Sente candura na pele escura
No relembrar
No saltitar no peito
Eu digo:
Será mesmo desse jeito?
Em meio ao desconhecido
- Muito prazer!
Não mais
Está difundido
Imagem distorcida
Caduca a minha voz
Minha dor caduca
Caducou
Caducou a minha dor
Caduca
Caduca
E aquela paz que nem me lembro mais
Aquela voz
Aquele olhar difuso
Que não vejo e nem mais uso
A tua mão na minha nuca
Sutil a tua culpa
Caduca
Da minha vida
Mas segue que nem serpente
Quando a caça é a gente
Corre, corre
Ela te pega, te morde e te cega
Cobra cega tu és
Vampiriza os meus sentidos
Faz dos sons, dos grunhidos
Sinfonias de amar
Ah, cuidado criança
O bicho vai te pegar
Entre a foice e a ciranda
Era triste a tua lida
Em matéria do comum
Em matéria não vivida
Caduca mãe, eu também caducarei
Caduca pai
Caduca como a dívida no banco
Como os anos primeiros me trazem pranto
Porque já meio que os caduquei
Já caduquei o encanto
E me desencanto
Com o laço que embrulha o presente que não foi-me dado de coração
Era só decoração
Um coração para colocar em alguma estante ou alambrado
Com palavras decoradas
Que fazem sempre brilhar à retina
E acredita a mente cretina
Não mais!
Devolva minha paz
Que a sua eu não roubei
Tchau
Não quero mais falar
Que me cansei
Joy Mafaro
Só pele e osso, só osso que duro, dura
Sente candura na pele escura
No relembrar
No saltitar no peito
Eu digo:
Será mesmo desse jeito?
Em meio ao desconhecido
- Muito prazer!
Não mais
Está difundido
Imagem distorcida
Caduca a minha voz
Minha dor caduca
Caducou
Caducou a minha dor
Caduca
Caduca
E aquela paz que nem me lembro mais
Aquela voz
Aquele olhar difuso
Que não vejo e nem mais uso
A tua mão na minha nuca
Sutil a tua culpa
Caduca
Da minha vida
Mas segue que nem serpente
Quando a caça é a gente
Corre, corre
Ela te pega, te morde e te cega
Cobra cega tu és
Vampiriza os meus sentidos
Faz dos sons, dos grunhidos
Sinfonias de amar
Ah, cuidado criança
O bicho vai te pegar
Entre a foice e a ciranda
Era triste a tua lida
Em matéria do comum
Em matéria não vivida
Caduca mãe, eu também caducarei
Caduca pai
Caduca como a dívida no banco
Como os anos primeiros me trazem pranto
Porque já meio que os caduquei
Já caduquei o encanto
E me desencanto
Com o laço que embrulha o presente que não foi-me dado de coração
Era só decoração
Um coração para colocar em alguma estante ou alambrado
Com palavras decoradas
Que fazem sempre brilhar à retina
E acredita a mente cretina
Não mais!
Devolva minha paz
Que a sua eu não roubei
Tchau
Não quero mais falar
Que me cansei
Joy Mafaro
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
SENSAÇÃO E SENTIMENTO
Tem coisas que é melhor guardar para nós
Por isso que te guardo aqui no peito
Nesse momento
Nesse silêncio
Silencio e fico
Me pego sentindo
Fazer o que se ninguém mais faz sentindo?
O ser diferenciado que ficará só
Por enquanto
Talvez se adapte, talvez se envolva às mundanices
Também às tolices
Ai essa vaidade que me faz confusa
É meio difusa a imagem que tenho agora
Me empreste seus óculos?
Ou será esse só mais um motivo para estar perto de ti?
Meu pedido de socorro lhe chama atenção
Escrito SOS no mesmo silêncio que guardou algumas outras coisas
Cá no peito
Cá na mente
Cá em mim
Mirabólis que sois, pensamentos?
Pensei que havia ido de dentro de mim.
Não fui, quer dizer, fiz que fui, me escondi e aqui estou.
Ah, mas isso não se faz!
Desculpe, é que não soube como agir. Nem sei.
Ah seu palhacinho, sempre pregando peças, hã?
Ok, ok. Vamos juntos tentar resolver.
O que é isso, álgebra?
Não, não sei.
Só sei o que não deve ser e não deve ser álgebra.
Fosse assim um matemático ajudaria, pois sou péssimo com números.
Vá em busca da resposta meu filho e só volte quando tiver ao menos um vestígio.
Mas nem sei onde procurar!
Por isso me escondi, tinha medo. Não brigue comigo, sou muito novo, não aprendi lidar com todas essas coisas.
Chama-te de gato escaldado, que gato frouxo de apenas meia vida tu sois, hã?
Mais um sopro e morres.
Que fazes aqui, enquanto poderia estar gemendo em algum telhado?
Por queda?
Não seu tolo!
Ah, quer saber?
Cansei
Vá dormir
Joy Mafaro
Por isso que te guardo aqui no peito
Nesse momento
Nesse silêncio
Silencio e fico
Me pego sentindo
Fazer o que se ninguém mais faz sentindo?
O ser diferenciado que ficará só
Por enquanto
Talvez se adapte, talvez se envolva às mundanices
Também às tolices
Ai essa vaidade que me faz confusa
É meio difusa a imagem que tenho agora
Me empreste seus óculos?
Ou será esse só mais um motivo para estar perto de ti?
Meu pedido de socorro lhe chama atenção
Escrito SOS no mesmo silêncio que guardou algumas outras coisas
Cá no peito
Cá na mente
Cá em mim
Mirabólis que sois, pensamentos?
Pensei que havia ido de dentro de mim.
Não fui, quer dizer, fiz que fui, me escondi e aqui estou.
Ah, mas isso não se faz!
Desculpe, é que não soube como agir. Nem sei.
Ah seu palhacinho, sempre pregando peças, hã?
Ok, ok. Vamos juntos tentar resolver.
O que é isso, álgebra?
Não, não sei.
Só sei o que não deve ser e não deve ser álgebra.
Fosse assim um matemático ajudaria, pois sou péssimo com números.
Vá em busca da resposta meu filho e só volte quando tiver ao menos um vestígio.
Mas nem sei onde procurar!
Por isso me escondi, tinha medo. Não brigue comigo, sou muito novo, não aprendi lidar com todas essas coisas.
Chama-te de gato escaldado, que gato frouxo de apenas meia vida tu sois, hã?
Mais um sopro e morres.
Que fazes aqui, enquanto poderia estar gemendo em algum telhado?
Por queda?
Não seu tolo!
Ah, quer saber?
Cansei
Vá dormir
Joy Mafaro
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
NUMA LIGAÇÃO...
Sinto que urge desejo por minha pessoa
Ou surge um desejo de ser desejável
A presença é implacável
Palavras difundidas
Quebra-cabeça que tento montar
Um milhão, duas mil e vinte e quatro peças
Ainda chego lá!
Pessoa indecifrável
Ou eu que gostaria de desvendar o invendável?
Não tape a peneira com o sol que derreterá
E tudo o que eu queria era...
Não vou dizer!
Você também não diz
Não é medo
Não é birra
Não é nada
Só não quero tudo
Ah, vá!
Tá booommm, eu queria tudo e mais um pouco com cobertura de chocolate e uma cereja no topo
Não tem nem o que fingir
O que simular
Dissimula
O que disse?Mula?
Anta!Eu dissimulei
Taí, isso eu nunca disse: Mulei.
Mas se você acha que mulou, quem sou eu para discutir?
Uma anta já antou?
Desentendo desses teus conceitos
Vamos, faça direito
Mas nem sei fazer o que
Fazer o que?
É, fazer o que, né!
Deixa pra lá essa pouca bobagem
Do que está falando
Como assim?
Eu sou o Tico, você o Teco?
Alô!
Alô-ou!
Acho que caiu a ligação.
Joy Mafaro
Ou surge um desejo de ser desejável
A presença é implacável
Palavras difundidas
Quebra-cabeça que tento montar
Um milhão, duas mil e vinte e quatro peças
Ainda chego lá!
Pessoa indecifrável
Ou eu que gostaria de desvendar o invendável?
Não tape a peneira com o sol que derreterá
E tudo o que eu queria era...
Não vou dizer!
Você também não diz
Não é medo
Não é birra
Não é nada
Só não quero tudo
Ah, vá!
Tá booommm, eu queria tudo e mais um pouco com cobertura de chocolate e uma cereja no topo
Não tem nem o que fingir
O que simular
Dissimula
O que disse?Mula?
Anta!Eu dissimulei
Taí, isso eu nunca disse: Mulei.
Mas se você acha que mulou, quem sou eu para discutir?
Uma anta já antou?
Desentendo desses teus conceitos
Vamos, faça direito
Mas nem sei fazer o que
Fazer o que?
É, fazer o que, né!
Deixa pra lá essa pouca bobagem
Do que está falando
Como assim?
Eu sou o Tico, você o Teco?
Alô!
Alô-ou!
Acho que caiu a ligação.
Joy Mafaro
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
SUTILEZA DO AMAR
Gostaria que ouvissem a melodia
A melodia que toca em mim
Que me faz querer colocar a todos para que sejam iluminados
Num verde e ensolarado jardim sem fim
Brincarmos como crianças
Lá somos seres puros como elas
O corpo nos torna seres rústicos
Tente não ser ao extremo
A tarefa é difícil
Mas sinta
Ele pulsa
O coração
E por que não?
Só olhe ao redor
E ame
Amar nunca é em vão
Ame sua vida
Sua vocação
Ame o seu ser
Com gratidão
Uma semente que se planta
Deve germinar
Cuide-a!
Pois o nosso amor é como um grão
Não deixe passar nada
Nem a ilusão
Alguém disse que tudo começa dela
Pois que seja assim então
Muita coisa não provém da razão
O que impulsiona
Deve ser o coração
Deixe que ele trabalhe
Deixe que ele siga,
E siga-o sem medida
O trilhar dele nem sempre será por lindos caminhos
Porém todos devem ser bem-vindos
Sempre acreditei que as dores
Nos levam a sermos melhores pessoas
Para nós, para o outro
Isso também não é amor?
Ame, mesmo que doa
Ame e muito
Ame de maneira a deixá-lo
Sem ar, sem saber o que dizer
Como dizer
Ame, mesmo que à distância
Sinta o fulgor
Boa essa palavra
Que esse fulgor
Tome sua alma
Acalente
E traga calma
Enche d'água o olho
De ar o peito
E ainda assim o olho não pestaneja
E de além ar o peito sente algo
Sinta a fragrância do amor
Borrifada no ar
Sinta sem intolerância
Deixe dentro pairar
Joy Mafaro
A melodia que toca em mim
Que me faz querer colocar a todos para que sejam iluminados
Num verde e ensolarado jardim sem fim
Brincarmos como crianças
Lá somos seres puros como elas
O corpo nos torna seres rústicos
Tente não ser ao extremo
A tarefa é difícil
Mas sinta
Ele pulsa
O coração
E por que não?
Só olhe ao redor
E ame
Amar nunca é em vão
Ame sua vida
Sua vocação
Ame o seu ser
Com gratidão
Uma semente que se planta
Deve germinar
Cuide-a!
Pois o nosso amor é como um grão
Não deixe passar nada
Nem a ilusão
Alguém disse que tudo começa dela
Pois que seja assim então
Muita coisa não provém da razão
O que impulsiona
Deve ser o coração
Deixe que ele trabalhe
Deixe que ele siga,
E siga-o sem medida
O trilhar dele nem sempre será por lindos caminhos
Porém todos devem ser bem-vindos
Sempre acreditei que as dores
Nos levam a sermos melhores pessoas
Para nós, para o outro
Isso também não é amor?
Ame, mesmo que doa
Ame e muito
Ame de maneira a deixá-lo
Sem ar, sem saber o que dizer
Como dizer
Ame, mesmo que à distância
Sinta o fulgor
Boa essa palavra
Que esse fulgor
Tome sua alma
Acalente
E traga calma
Enche d'água o olho
De ar o peito
E ainda assim o olho não pestaneja
E de além ar o peito sente algo
Sinta a fragrância do amor
Borrifada no ar
Sinta sem intolerância
Deixe dentro pairar
Joy Mafaro
domingo, 23 de janeiro de 2011
MOMENTO
"Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura."
Caio Fernando de Abreu
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura."
Caio Fernando de Abreu
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
PRATO DO DIA
Nada nunca será igual.
Ilude-se quem pensa que sim.
E no final, é como um doce delicioso que deixa um gosto amargo.
A cada segundo, de alguma maneira, não somos mais os mesmos.
Mesmo que “sejamos”. De qualquer forma estamos um segundo mais velhos, um segundo mais mortos, um segundo mais experientes ou talvez até, um segundo mais tolos. Portanto não seremos nunca os mesmos.
Voltando aos doces que muito me apetecem. Nem eles têm o mesmo sabor da segunda vez, por N fatores: já não é o mesmo que se comeu da primeira vez ou foi feito por outra pessoa, outra indústria, outra máquina. Ainda que seja o mesmo da primeira vez, pode estar um pouco passado, o sabor não será mais novidade, etc.
Assim é a vida, cada coisa tem um sabor a princípio e depois muda.
Com certeza há os que mudam para melhor, lembro-me da primeira vez que tomei açaí. Estava experimentando uma colherada da singela tigela de uma amiga de colégio. Nossa! Quis cuspir na cara dela, de tão ruim que achei e hoje é uma das coisas que mais gosto.
Visto isso, percebido o fato da mutação.
O que fazer se o sabor ficou enjoativo ou se agora é bom?
Primeiro, é bom que não fique enjoativo, para tal, melhor não exagerar.
Segundo, tem doces que só sua avó, sua mãe, tia ou doceira preferida sabem fazer.Ou seja, existem os doces “únicos”.
Saindo dos doces, vai!
Seguem comparações, muito íntimas e pessoais:
Não há pão de forma mais gostoso que o meu. Ele representa o amor-próprio.
Não há pão caseiro mais gostoso que o de minha avó. Ele representa o amor em família.
Não há pão doce mais gostoso que o de minha madrinha. Ele representa o amor familiar/fraterno, independente de laços consanguíneos.
Não há bolo mais gostoso que o daquele aniversário de nem sei quantos anos. Ele representa o momento.
Poderia caracterizar mil coisas representando outras mil coisas aqui, todavia é só para ter uma noção de minhas comparações e o valor de suas unicidades.
Claro que, nem todo mundo que ler isso experimentou o meu pão, o da minha avó, de minha madrinha, muito menos daquele aniversário. Contudo todos temos algo especial e marcante que devemos levar conosco e dar valor, pois é o que nos faz quem somos.
Porém, temos também de dar espaço ao novo sempre, a novos sabores, texturas, odores, receitas, olhares. Nem tudo que é feio tem gosto ruim. Como existem lindas guloseimas que só nos ferram a saúde e nem são tão boas assim, vai!
Pensemos com esse preceito, de que a vida é quase que a padóca do Manel e diante deste preceito, o que nos faz realmente bem e o que não.
Guardemos as melhores receitas para serem refeitas e as nem tanto, que vão para o lixo.
E aí, qual vai ser a pedida de hoje?
Uma dica, vai tomando um suquinho de maracujá enquanto não se decide, que é preciso calma para boas decisões, pois algumas serão únicas, não só em qualidade, contudo também em quantidade.
Portanto, cuidado com o que come! ;)
Joy Mafaro
Ilude-se quem pensa que sim.
E no final, é como um doce delicioso que deixa um gosto amargo.
A cada segundo, de alguma maneira, não somos mais os mesmos.
Mesmo que “sejamos”. De qualquer forma estamos um segundo mais velhos, um segundo mais mortos, um segundo mais experientes ou talvez até, um segundo mais tolos. Portanto não seremos nunca os mesmos.
Voltando aos doces que muito me apetecem. Nem eles têm o mesmo sabor da segunda vez, por N fatores: já não é o mesmo que se comeu da primeira vez ou foi feito por outra pessoa, outra indústria, outra máquina. Ainda que seja o mesmo da primeira vez, pode estar um pouco passado, o sabor não será mais novidade, etc.
Assim é a vida, cada coisa tem um sabor a princípio e depois muda.
Com certeza há os que mudam para melhor, lembro-me da primeira vez que tomei açaí. Estava experimentando uma colherada da singela tigela de uma amiga de colégio. Nossa! Quis cuspir na cara dela, de tão ruim que achei e hoje é uma das coisas que mais gosto.
Visto isso, percebido o fato da mutação.
O que fazer se o sabor ficou enjoativo ou se agora é bom?
Primeiro, é bom que não fique enjoativo, para tal, melhor não exagerar.
Segundo, tem doces que só sua avó, sua mãe, tia ou doceira preferida sabem fazer.Ou seja, existem os doces “únicos”.
Saindo dos doces, vai!
Seguem comparações, muito íntimas e pessoais:
Não há pão de forma mais gostoso que o meu. Ele representa o amor-próprio.
Não há pão caseiro mais gostoso que o de minha avó. Ele representa o amor em família.
Não há pão doce mais gostoso que o de minha madrinha. Ele representa o amor familiar/fraterno, independente de laços consanguíneos.
Não há bolo mais gostoso que o daquele aniversário de nem sei quantos anos. Ele representa o momento.
Poderia caracterizar mil coisas representando outras mil coisas aqui, todavia é só para ter uma noção de minhas comparações e o valor de suas unicidades.
Claro que, nem todo mundo que ler isso experimentou o meu pão, o da minha avó, de minha madrinha, muito menos daquele aniversário. Contudo todos temos algo especial e marcante que devemos levar conosco e dar valor, pois é o que nos faz quem somos.
Porém, temos também de dar espaço ao novo sempre, a novos sabores, texturas, odores, receitas, olhares. Nem tudo que é feio tem gosto ruim. Como existem lindas guloseimas que só nos ferram a saúde e nem são tão boas assim, vai!
Pensemos com esse preceito, de que a vida é quase que a padóca do Manel e diante deste preceito, o que nos faz realmente bem e o que não.
Guardemos as melhores receitas para serem refeitas e as nem tanto, que vão para o lixo.
E aí, qual vai ser a pedida de hoje?
Uma dica, vai tomando um suquinho de maracujá enquanto não se decide, que é preciso calma para boas decisões, pois algumas serão únicas, não só em qualidade, contudo também em quantidade.
Portanto, cuidado com o que come! ;)
Joy Mafaro
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