domingo, 27 de novembro de 2011

FRASE



Se você se tornar bom na maior dificuldade. Quando ela for menor, você será muito melhor.



Joy Mafaro

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

VIM DO MEIO DO CAMINHO...

E na volta, seguindo um amigo, 
Quase fui em direção à Luz,
Mas fazíamos o caminho errado,
Não era hora de ir para aquele lado.



Avisei-o,
Demos meia volta,
Agora indo pelo caminho certo:
O que nos leva para o lar correto.



Cada um por uma direção.
Porém, sempre no mesmo sentido.
E fomos juntos ainda que separados,
Pois que residimos, moramos, vivemos,
Uns dentro dos outros, alados.



Aos meus queridos meninos,
Tenham quantos anos tiverem.
Não os chamo de meninos
Pelo sexo que nos difere,

Creio que não há vistas para isso, 
Como assim todos querem. 


Vejo-os todos meninos pois: 
Possuem a sutileza do sentir de uma criança.
Meninos, onde cada um, de alguma forma e a sua maneira, Impulsiona o pulso de amor na memória, na lembrança.


Viva a liberdade de ser o que se é 
E de sentir o que se sente sem pudores!
Viva a energia que une pessoas 
De mesma sintonia e ardores!


Viva o amor puro 
Que interliga pessoas do bem!
Com as quais 
Bem me sinto grande alguém
E  sem as quais 
Não seria, quem




Joy Mafaro

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ANDARILHO

Já estou indo
Para onde?
Não sei

Passo a passo
Sigo em direção
Ao meu lugar
Que está
A me esperar

Meu lugar é onde vou
Qualquer lugar é meu

Pois estou exatamente
Onde devia estar

Dentro de mim



Joy Mafaro

REFLEXÃO

Se podemos remoer e reviver as coisas ruins. Por que não fazer isso também com as coisas boas, as coisas engraçadas, alegres e felizes, hein?

Quem sabe até aprendamos a fazer o mesmo que fazemos com essas sensações ruins. Só que, ao contrário.



Joy Mafaro

terça-feira, 11 de outubro de 2011

REFLUXO

Urso bipolar
Que adormece cá dentro
Há vezes de hibernar,
Há vezes de ter sono leve

Tem dias de mansidão
E dias de querer devorar o mundo
A começar por mim

Como cá dentro está,
Inicia pelo coração

Mas esse,
Para na garganta
E sempre volta

Sempre volta
Machucado



Joy Mafaro

sábado, 17 de setembro de 2011

HEROÍNA DA PÁTRIA

Heroína de mim, só eu posso salvar a mim mesma.

Heroína de nada, contra seres invisíveis que moram aqui dentro.

Heroína que acabou com tantos que já se foram, que refugiou traidores e dispensou os melhores guerreiros. Porém, teve coragem de voltar atrás, reconhecer o erro e recorrer a alguns deles.

Heroína de reerguidas, de estar a postos, todavia de também chorar e pensar em desistir.

Já me dei por vencida e estou aqui. Ou seja, algo venci.

Que seja o tempo, não creio que só ele...algo venci.

Venci o que era e pretendo vencer o que sou.

Portanto, a luta nunca finda.

Portanto, os verdadeiros heróis tem de aceitar perder algo.

Perderem partes de si mesmos, perderem-se em si mesmos.

Arriscar, perder, mutilar. Para dar espaço a novas vitórias ou derrotas, a algo novo.

Sabendo que a luta nunca será a mesma.

Sabendo que a grande vitória, é cada vez, mais próxima.



Joy Mafaro

terça-feira, 13 de setembro de 2011

VISÍVEL AOS OLHOS

Eu poderia morrer
Pós sentir grandioso amor
Ao ver o presente
Que a natureza trouxera:
O por do sol mais lindo
De toda uma vida

Sem piscar
O admirava
E se ele queimasse
Minhas retinas
Naquele instante
Me tornaria
O cego mais feliz

Fez-se um brilho no olhar
Correspondendo aquele amor
Pois cá dentro de mim
Um novo sol nascia



Joy Mafaro (Agosto de 2011)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MULHERES DA VIDA...DE QUEM?

Dondócas queridas
Donzelas perdidas
Seguindo feridas
Na lida da vida

Vadias necessárias
Bonecas solitárias
Guerreiras precárias
Fazendo as diárias

Ali na Augusta
Ou no "Bahamas"
Gente faminta
Querem comer

O prato do dia
Com ou sem entrada
O dedo enfia
Sobremesa errada

Algumas precisam
Outras gostam
Outras os dois
Outras talvez

Mas sempre deparam
Com grandes canalhas
E pequenas migalhas
Ao fim do mês
 
 
 
Joy Mafaro com colaboração de "Dani Love"

domingo, 28 de agosto de 2011

POR OUTRO PRISMA

Flor era eu
Esperando o gineceu

Pétala por pétala
Desfolhei
Espinho por espinho
Perfurei

Anjo era eu
Esperando o apogeu

Pena por pena
Sentirei
Alto e mais alto
Voarei

Fui a dor
E o pesar

Fui a alma 
A desvendar

Fui a ilusão 
A transformar

Nesse sonho

A brilhar

A brilhar

A brilhar




Joy Mafaro

sábado, 27 de agosto de 2011

DIA DE HEINEKEN, DIA DO AMIGO

Em um bar nas redondezas da Paulista, reencontro de amigas, no dia do amigo, onde um bate-papo por escrito acaba ocorrendo em meio a filosofia que nos cerca a cabeça e a bebedeira que nos leva um pouco o juízo.

Observando lá do alto, o movimento das pessoas, de seus corpos em relação aos outros...Pensei e coloquei no papel:


Por que será que o corpo fala?


O diálogo segue divido em Itálico frases de Tacila e comum e branco minhas frases.
Taci, começa o papo por escrito, entitulando-o de:

Malditas

A energia que emana das vidas que se cruzam, sem querer, por querer, por merecer...
O quanto somos merecedores?


Somos merecedores do que cativamos, do que pensamos, do que somos.
Atraímos o que fazemos?


Nem sempre minha cara, atraímos o que aparentamos querer; alguém ou alguns podem um dia perceber que o que parece ser não diz muito a verdade...mente...tudo que merecemos, queremos ou necessitamos, vai além do que o mundo pode ver.
Você precisa de quê?


 
Lembrei de uma música: “Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? (hehe)
Eu preciso do que não sei, preciso de você.
Preciso do ganhar e do perder. No entanto se nada temos o que perdemos?


A viagem; sempre teremos a viagem. Para onde vamos, de onde venho...tanto faz. Teremos de aproveitar a incerteza, o acaso.
Me conta uma coisa: Qual a sua viagem?


A de agora?


Yes!


Yes, we can? (hehe)
Estou longe e aqui ao mesmo tempo. Creio que essa é a viagem que me leva mais distante.
Penso, logo existo? Penso logo desisto, já ouvi.
Penso, logo insisto. Insisto em pensar e pensar. E para que pensar, não é melhor agir?


Pensamentos são livres ações...Infelizmente a sociedade nos poda, nos boicota... Ou vivemos alienados à ela ou nos encaixamos da pior maneira possível: contra nossa própria vontade...
Não perder a viagem significa revolucionar.
Agora me diz, por exemplo, Che Guevara fez a diferença?Morreu em vão ou valeu a pena?Ele perdeu a viagem?


Não!Ele vive!!!


Não só nos livros de história, como em algumas camisas estampadas.
Você faria uma revolução ou prefere ficar na mania de limpeza?

Pergunta feita, ao observar Taci limpando com alguns guardanapos, insistentemente as gotas de suor de seu copo de cerveja.


Limpeza?

Após explicação, vieram os risos e voltamos a escrever mais...


Bom uma hecatombe natural seria uma faxina formidável...Saca controle de população?
Bem talvez o ser humano seja o câncer do mundo...Mas o que é “ser” humano?


Isso já não posso lhe dizer. Não sei se já lhe contei que sou um E.T.. Pois é, assim sendo permanece a dúvida.
Teriam os chineses algo a ver com isso?


Ahhh, teoria da conspiração...Bem, a China anda um tanto poderosa...os tigres asiáticos...invadiram nossa praia: SP. Ainda assim penso: O oriente vai sucumbir ao ocidente?


Sucumbir ou “sucundescer”?


“Sucundescer”???Me dê a definição Aureliana da palavra, PLEASE!


Ok, não vamos entrar nesse mérito. Já que o querido Aurélio nos falta.
Pero, no creo que China vai prevalecer eternamente. Todavia vamos mudar de política. Se estivesse no governo brasileiro, se corromperia?
És a favor dos “cu rompidos”?


Se eu estivesse no governo seria uma DITADORA. Isso é se corromper?


Se obrigasse seus “soldados” a ganhar um agradinho para si, talvez sim. (rs)
Enfim, feliz dia do amigo???


HAHAHAHA...Posso sorrir?


Fique a vontade!
Você sabe a porcentagem de álcool tem no seu sangue?


Alta...Quantas Heinekens tomamos?


Acho que...algumas.
Quando bebemos os dedos disparam nos teclados de celulares, já reparou?
A conversa às vezes fica sem sentido.
Lembrei de um trecho de uma poesia minha: ...mas se ninguém mais faz sentindo.
A viagem continua amiga?


Quem faz a viagem não é o sentido e sim a falta de...Bebemoramos o dia do amigo, o reencontro e a vida. Nos falta o quê?


P.A.? (a isso se designa um código meio pôrno eu diria, "prefiro não comentar")

E a cerveja vira sobre o colo da amiga.
Ainda bem que sua roupa era escura.


E aí gata, vamos para o A.A.???


Nossa, minha mãe ia adorar!...O que falaremos no A.A.?
“Me chamo Tacila e bebo um pouco de Heineken a mais???”
HAHAHAHAHAHAHA
Na web é bem mais fácil rir...Isso foi o P.S.

+ 24 horas...bebendo.



Joy Mafaro e Tacila Muniz, dia 20 de julho de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ALMA PERDIDA

Às vezes parece
Que é só fazer bico
Para ter beijo
Que é só abrir os braços
Para ter abraço
Ou seria amasso?

Amasso?
Mas isso é tão vazio
Quanto está o meu maço
E depois de tanta fumaça
Sinto-me bagaço

Minha alma em pó
Nuvem que se foi com a neblina
Fiquei aqui na colina
No breu

Ela,
Uma menina
Deixou aqui franzina
O meu eu
A carne e o osso
No fundo do poço

Mas não posso!
Esse mundo não me pertence
Ninguém convence
Dele ser nosso

Quero ir fundo em mim
Nesse mundo sem fim
Nesse esboço

Quero sim!
Revivendo assim
Em alvoroço

Não sou nada
Sem minha querida
Que mesmo ferida
Vida me deu

Não sou nada
Se corpo
Apenas fosse
Ali morreu

Na futilidade que tudo anda
Dádiva é querer olhar da varanda
E ver dali
Não descer nem subir

Será que alguém vai vir?

Numa vasta olhada
Prédios
Açoites
Estrada
Ninguém vi

Ao descer procurando
Nego!
Que em ruas trafego a padecer

Pois procuro por um bandido
Por um ser escondido
Que está por nascer

E no meio da rua me dispo
Fico nua
Grito:
AMOR,
CHEGUE ANTES D'EU MORRER!



Joy mafaro

domingo, 19 de junho de 2011

SABE, NÃO SABE?

Um olhar molhado eu via no reflexo do vidro do carro

 
Ao fim da conversa, ao fim do fim, do fim, do fim


Quando saí correndo dali, correndo de você, correndo de mim


Não cria no que acontecera naquele local, ainda quando passo por lá relembro, ponho a mão no peito, pois a cicatriz sente: ali que foi feita. Como para protegê-la de não ser aberta novamente, de não sentir novamente, como se vendasse os fatos aos seus olhos, olho de cicatriz que enxerga com os sentidos.


Poderia mudar do mundo, poderia mudar de galáxia. Que diferença teria?


Tudo o que levo comigo é o que tenho dentro e você sempre estará aí.


E pensar, que o que queria era mudar o mundo, era fazer tudo ficar colorido, alegre, feliz.


O negrume do mundo me toma, nada condiz.


Quebrei todos os espelhos, 7x70 anos de azar.


Quebrei os meus joelhos de ajoelhar e por salvação implorar.


Não aguento mais aqui ficar, mas aonde vou levo tudo o que tenho, apenas eu.


Um eu que construí, um eu que não queria, um eu que me arrependo, um eu malvado, um eu que nem sei quem sou.


Começo a bater nas portas, todas que vejo e ninguém as abre para mim.


Só você me deu abertura, só você.


Mas sinto que estou lhe fazendo mal e não é isso que vim buscar, só queria ajuda, só queria ajuda.


Não sei por que sente tudo o que sinto, mas se sente, ao menos sabe como me sinto.


Não sabe?



Joy Mafaro

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Raiva?
Não!

Ódio?
Não!

Amor?
Hummm...Também não!

Paixão?
Talvez...

O que mais?
Acho que só!

Literalmente...só.



Joy Mafaro

quarta-feira, 11 de maio de 2011

AMOR PERFEITO


Sempre me pego presa
A coisas
Que já se foram


E se elas se foram,
Estou num lugar
Que não aqui


Fui aonde não sei
Assim,
Me busco


Quando procuro algo
Que já não existe
Quiçá nunca existiu


Eu sou:
A sombra
Da verdade


A ilusão 
Do amor
Perfeito



Joy Mafaro

sábado, 23 de abril de 2011

O MAIOR MANDAMENTO

Não amar em vão
Não adorar em vão
Não se apaixonar mais não

Porque paixão invade a gente
De uma forma eloquente
Que nos faz ficar doente
Que nos faz perder a mente

Quero adorar os adoráveis
Amar os amáveis
De forma fraterna

Mas quando aquele amor chegar
E por ele eu não canso de esperar
Ah!Eu hei de endoidar
Hei de flutuar

Amando
O céu
O ar
O sol
O mar

Amando o ser
E o que fazer?
Somente amar

 
 
Joy Mafaro

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CARÓTIDA LUNAR

Aqui
É um vaivém constante
Nem ideia eu tinha
Desse amor ser tão gigante


Dentro de mim alarde fazia
Mas eu o aquieto
De quando em quando


No começo era por medo
Depois tornou-se hábito
Pois assim tinha de ser


E agora,
Cada vez que
Toco os olhos em você
Junto aos ouvidos
Fazem crer


Que o pulsar cá
Não serve somente
Para o sangue passear


Por vias de veias
Em meu esguio e languido corpo
Onde minha alma brinca de viver


Aqui dentro algo diz:
Sim, é você que eu quero ter


Não ter como posse
Porém um ter de ter
Sabe-se lá explicar isso


Há coisas que
Ainda não compreendo
Pois que ando num mundo
Meio unguento
É aqui que também vivo


Desordeira
São as tuas ruas
Inseguras
As tempestades


Travessas
Que nos levarão
Para não sei onde
Que ficam ao lado
Do que não se esconde


E a única via
Que quero achar:
A sua
Carótida lunar


Me encontre nela
Na altura do número 999
Que é um local mais calmo
Porque a partir do 666
Existem outros 69 intrusos
Que só vêm para tormentos


Sinto-me tão bem ao seu redor
E cada vez que encontro
Meu pensar lá junto ao teu
Já não me importa o pesar
E todo o breu


Joy Mafaro

sexta-feira, 18 de março de 2011

PRESENTE

Hoje eu precisei de um abraço
Para que em um sentimento alado
O coração desse um laço

Tua confusão me atormenta
Tua indecisão desorienta
Tua quietude me movimenta
E minha inquietude só aumenta

Ontem eu pedi que me prendesse
E com o desejo concebido, amarrado
Que se rendesse

Minha confusão te atormenta
Minha indecisão desorienta
Minha quietude te movimenta
E tua inquietude só aumenta

Amanhã quererei um apreço
Quando o pedido for realizado
Diga que o mereço

Nossa confusão atormenta
Nossa indecisão desorienta
Nossa quietude movimenta
Nossa inquietude só aumenta

E num pensamento que pendesse
De presente, o passado
Um futuro concedesse



Joy Mafaro

sexta-feira, 11 de março de 2011

NÃO SEI DANÇAR



Às vezes eu quero chorar
Mas o dia nasce e eu esqueço
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões...

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa pra lembrar...

Às vezes eu quero demais
E eu nunca sei
Se eu mereço
Os quartos escuros
Pulsam!
E pedem por nós...

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa pra lembrar
Se você quiser eu
Eu posso tentar
Massss...

Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar...

Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar...

Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar...

Eu não sei dançar
Tão devagar
Pra te acompanhar
Pra te acompanhar...



Marina Lima
Composição: Alvin L.

quinta-feira, 3 de março de 2011

TRÂNSITO CAÓTICO

Turbilhões de pensamentos
Rondam minha mente
Rondam meu semblante
Rondam meu ensurdecer
Rodam o meu ser

Turbilhões de pensamentos
Me levam longe
Me levam dentro
Me levam fora
Me levam agora

Turbilhões de pensamentos
Sou eu que os invento
Sou eu que dou trela
Sou eu que os reprimo
Sou eu que os comprimo

Turbilhões de pensamentos
Fazem não chegar a lugar algum
Fazem não querer estar
Fazem nãos
Fossem sãos

Turbilhões de pensamentos
Alguns meus
Outros teus
Alguns trazem
Outros jazem

Turbilhões de pensamentos
Sem controle
Sem direção
Sem foco
Com você

Turbilhões de pensamentos
Loucos para te ter
Loucos de querer
Loucos se foram
Louco me levaram

Turbilhões de pensamentos
Que me atrapalham
Que me atormentam

Que se atropelam

E em meio ao congestionamento
Só consigo seguir para não sei onde
Para onde
Não sei



Joy Mafaro

terça-feira, 1 de março de 2011

TRECHO DE BATE-PAPO

Em uma conversa com uma amiga passando por conflitos amorosos...


MARIA diz:
Vou dizer a mesma coisa q falei para uma amiga minha à tarde...
Temos de aprender a sermos suficiente para nós mesmos...
É uma tarefa difícil...
Muuuito difícil...


MARIA diz:
Mas temos de entender q o outro não é complemento, pois q temos de ser completos e felizes por nós mesmos, pelo q somos...O outro deve ser no máximo, suplemento...
Depender do outro para ser feliz, é uma das razões para a infelicidade...Nunca estaremos satisfeitos...


MARIA diz:
A gente sempre acha q fez mto, pq o orgulho e o medo fazem com q pensemos nisso...


MARIA diz:
Amiga, estou no mesmo barco q vc...
Entendo perfeitamente o q está passando...
Um ser do outro lado q diz umas coisas q parecem ser sinais de q algo pode existir e depois parece q nada poderá mais...
Essa loucura toda...Mas as pessoas tb são medrosas...
E qto mais tempo passa e mais relações acontecem, piores ficamos...
Tava pensando, qdo era mais nova, tudo era tão simples...
Eu me jogava, não tinha medo de nada...Pq sempre pensei só no lado positivo...
Acho q devemos sim nos preparar para o ruim, mas ficar vivendo com medo não resolve nada, só faz estagnarmos. Não é?
Sabe, começamos a ter medo do não...Mas esquecemos q nascemos sozinhos e q "há tantas pessoas especiais"...rs...


MARIA diz:
É como se fosse teimosia e receio do coração...Uma pelo gostar e outro com medo de se machucar...
Mas chega uma hora, q já estamos sofrendo, então melhor q se sofra de uma vez e q se desgoste para dar espaço a outro...


AMIGA diz:
É que a rejeição é triste


MARIA diz:
É...Se pensarmos q o outro é mais q nós, é cada vez mais triste...
Por isso é importante amar a si primeiramente...


MARIA diz:
Não no sentido egoísta, só no sentido q qm pode cuidar de vc é vc mesmo...
E que quem pode te impulsionar e quem pode te curar, q qm estará sempre contigo. É, vc mesmo.


MARIA diz:
Não adianta, pode ser seu pai, seu filho, sua mãe, sua melhor amiga (o), seu irmão, qualquer pessoa mto próxima...Nós nunca permitimos mostrarmos 100% ao outro e somos nós q sabemos onde dói mais e como curar...
Então o jeito é deixar algo falar mais alto...Eu não acho q o coração é o melhor conselheiro, mas se não o ouvirmos, depois a cabeça pira de pensar em como seria...
O tentar sempre é válido...
E ninguém nunca morreu por amor, não é?


MARIA diz:
Eu podia ter me afogado na tristeza, no desespero, por não saber direito o q fazer, por não saber direito o q sinto mais, por estar uma loucura aqui dentro...
Mas sabe, estou tranquila, sei q na hora certa as coisas acontecerão e se acalmarão...Estou dando um tempo para mim...Lembrei de uma coisa q um amigo me escreveu uma vez...
Q "os pensamentos são como a areia e a praia: As ondas vêm, as ondas vão e a areia fica toda remexida...
Qdo a gente consegue tranquilizar os pensamentos...Seja em q momento for, num de mar agitado ou de mar mais ameno...A areia fica estática no fundo e só a água se movimenta..."
Ou seja, seus pensamentos ascentam, descansam...Eles estão lá, mas estão mais serenos e assim fica mais fácil organizar o resto...


MARIA diz:
Pensar é tão fácil...


MARIA diz:
Difícil é por em prática...
Mas vamos tentando...


MARIA diz:
Já ouviu aquilo da segunda chance?
Dê uma segunda chance para o não tb...
O não é uma palavra q vemos como um vilão malvado, mas ele pode ser um imenso amoroso favor para nossas vidas...
Já pensou nisso?


AMIGA diz:
Nossa, não!


MARIA diz:
A segunda chance do não pode ser a definitiva para ter ctz q vc não tentou em vão a segunda vez e q não era mesmo para ser...
Olha q coisa boa, vc deu a segunda chance...E se a vida te trouxer um não, pode ser uma ótima coisa...Provavelmente ela te reserva algo melhor para o futuro...
Não digo melhor q ele (ser em questão), mas melhor para sua vida...Seja como for...


MARIA diz:
Sabe, pensamos q a vida tem de ser mil maravilhas e esperamos ser felizes com isso. Qdo na verdade viemos ter uma oportunidade de crescer, de sermos melhores pessoas e para isso a vida de mil maravilhas não serviria em nada...
Só aprendemos com o q nos faz descer um pouco, para aprender subir um pouco mais...
E se conseguimos entender isso, fica mais fácil ser feliz. Feliz em saber q crescemos, que aprendemos...
Não é maravilhoso?

AMIGA diz:
Sim, é!


MARIA diz:
Tudo o q digo está servindo pra mim tb...
Os olhos que lerão primeiro o que escrevo, sempre serão os meus...
São algumas ideias minhas, junto a sabedoria de outros seres...
Se é q me entende...


MARIA diz:
Prepare-se para o não...
E se ele vier, q venha lindo!
Vc tentou, foi até a última...


MARIA diz:
Não pense no q ele (pessoa em questão) qr...


MARIA diz:
Pense no q vc qr...
E assim, se o q ele quiser for o mesmo q vc, ótimo...Senão, diga não vc!


MARIA diz:
Não se predisponha a viver uma coisa q ele qr, só pq gosta dele...
Pois sabe, não será o q qr...
É assim q as coisas dão certo e q não dão...
Qdo sabemos o q qremos e o q o outro qr...
Se bater, ótimo...Senão, tentar é vão...
Assim como a relação com o seu ex...
Vc sabia q não queriam as mesmas coisas e insistiram.
Não é à toa que leva hj o nome de ex.
Pense nisso minha amiga.

MARIA diz:
Ah! E não esqueça que te amo.
Beijos e boa noite!




Joy Mafaro
*Fatos reais editados, alguns detalhes alterados para não expor amiga e por motivos de força maior. ;)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SER

Não sei mais o que escrever
Que minha inspiração
Se foi amarrada aos teus pés
Quando você partiu

Me partindo ao meio
Com palavras cortantes
A fragilidade
Que não mostra meu semblante

E aqui dentro
Não teve forças
Para segurar
Minha alma em pé

Meu corpo se arrasta
Pelos dias que você não está
Como que implorando
Para você voltar

Meus olhos
Sempre distantes
Bem longe das alegrias
Que trouxera

Meu peito
Ah, meu peito
Não sei mais quando se agita
Ou quando sossega

Por vezes dou conta
Que esqueci de respirar
E por outras
Sinto teu cheiro no ar

Minha mente
Quando não redemoinho 
Um espantoso nada
O mesmo que permite
Lágrimas descerem abafadas

Sensação de temporal
De coração carregado de incertezas
Que as expulsa dessa maneira
Pois não quer se afogar em tristezas

As pernas
Que me levam
Não sei para onde

E em tudo te busco
Sem querer querendo
Tropeçando nas lembranças
Do que não se soube

E agora?
Você vai embora e pronto?
Eu vou para casa e adeus?

Acabo de perceber
Que vamos nos perder
Sem mesmo o “ter”
Sem ao menos tentar
Sem deixar acontecer

Covarde tu dissestes que és
E eu? Nunca fui.
Serei eu covarde agora?
O que serei eu?

Para sempre
Nesse instante
Teu



Joy Mafaro

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PENSAMENTO

Existem atitudes que tomamos, que nos destroçam o peito em migalhas, que parecem que nunca mais vão se recompor, voltarem aos seus "devidos" lugares.
Porém, a atitude é melhor que a dúvida do eterno nada. Esse comprime e oprime a alma.
É preciso cair para levantar e muitas vezes se jogar para voar.


"...É preciso fé para seguir, é preciso paz para sorrir..."




Joy Mafaro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CADUCA

A magreza é uma coisa que te faz corcunda
Só pele e osso, só osso que duro, dura
Sente candura na pele escura

No relembrar
No saltitar no peito
Eu digo:
Será mesmo desse jeito?

Em meio ao desconhecido
- Muito prazer!
Não mais
Está difundido

Imagem distorcida
Caduca a minha voz
Minha dor caduca
Caducou
Caducou a minha dor
Caduca
Caduca

E aquela paz que nem me lembro mais
Aquela voz
Aquele olhar difuso
Que não vejo e nem mais uso

A tua mão na minha nuca
Sutil a tua culpa
Caduca

Da minha vida

Mas segue que nem serpente
Quando a caça é a gente

Corre, corre
Ela te pega, te morde e te cega

Cobra cega tu és
Vampiriza os meus sentidos
Faz dos sons, dos grunhidos
Sinfonias de amar

Ah, cuidado criança
O bicho vai te pegar

Entre a foice e a ciranda
Era triste a tua lida
Em matéria do comum
Em matéria não vivida

Caduca mãe, eu também caducarei
Caduca pai
Caduca como a dívida no banco
Como os anos primeiros me trazem pranto
Porque já meio que os caduquei

Já caduquei o encanto
E me desencanto
Com o laço que embrulha o presente que não foi-me dado de coração
Era só decoração

Um coração para colocar em alguma estante ou alambrado
Com palavras decoradas
Que fazem sempre brilhar à retina
E acredita a mente cretina

Não mais!
Devolva minha paz
Que a sua eu não roubei
Tchau
Não quero mais falar
Que me cansei



Joy Mafaro

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SENSAÇÃO E SENTIMENTO

Tem coisas que é melhor guardar para nós
Por isso que te guardo aqui no peito
Nesse momento
Nesse silêncio

Silencio e fico
Me pego sentindo
Fazer o que se ninguém mais faz sentindo?
O ser diferenciado que ficará só


Por enquanto


Talvez se adapte, talvez se envolva às mundanices
Também às tolices
Ai essa vaidade que me faz confusa
É meio difusa a imagem que tenho agora

Me empreste seus óculos?
Ou será esse só mais um motivo para estar perto de ti?
Meu pedido de socorro lhe chama atenção
Escrito SOS no mesmo silêncio que guardou algumas outras coisas

Cá no peito
Cá na mente
Cá em mim


Mirabólis que sois, pensamentos?


Pensei que havia ido de dentro de mim.


Não fui, quer dizer, fiz que fui, me escondi e aqui estou.


Ah, mas isso não se faz!


Desculpe, é que não soube como agir. Nem sei.


Ah seu palhacinho, sempre pregando peças, hã?
Ok, ok. Vamos juntos tentar resolver.
O que é isso, álgebra?


Não, não sei.
Só sei o que não deve ser e não deve ser álgebra.
Fosse assim um matemático ajudaria, pois sou péssimo com números.


Vá em busca da resposta meu filho e só volte quando tiver ao menos um vestígio.


Mas nem sei onde procurar!
Por isso me escondi, tinha medo. Não brigue comigo, sou muito novo, não aprendi lidar com todas essas coisas.


Chama-te de gato escaldado, que gato frouxo de apenas meia vida tu sois, hã?
Mais um sopro e morres.
Que fazes aqui, enquanto poderia estar gemendo em algum telhado?


Por queda?


Não seu tolo!
Ah, quer saber?
Cansei
Vá dormir



Joy Mafaro

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

NUMA LIGAÇÃO...

Sinto que urge desejo por minha pessoa
Ou surge um desejo de ser desejável
A presença é implacável
Palavras difundidas
Quebra-cabeça que tento montar
Um milhão, duas mil e vinte e quatro peças
Ainda chego lá!
Pessoa indecifrável
Ou eu que gostaria de desvendar o invendável?


Não tape a peneira com o sol que derreterá


E tudo o que eu queria era...
Não vou dizer!
Você também não diz
Não é medo
Não é birra
Não é nada
Só não quero tudo


Ah, vá!


Tá booommm, eu queria tudo e mais um pouco com cobertura de chocolate e uma cereja no topo
Não tem nem o que fingir
O que simular
Dissimula


O que disse?Mula?


Anta!Eu dissimulei


Taí, isso eu nunca disse: Mulei.
Mas se você acha que mulou, quem sou eu para discutir?
Uma anta já antou?
Desentendo desses teus conceitos
Vamos, faça direito


Mas nem sei fazer o que
Fazer o que?


É, fazer o que, né!
Deixa pra lá essa pouca bobagem


Do que está falando
Como assim?
Eu sou o Tico, você o Teco?
Alô!
Alô-ou!
Acho que caiu a ligação.



Joy Mafaro

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SUTILEZA DO AMAR

Gostaria que ouvissem a melodia
A melodia que toca em mim
Que me faz querer colocar a todos para que sejam iluminados
Num verde e ensolarado jardim sem fim

Brincarmos como crianças
Lá somos seres puros como elas
O corpo nos torna seres rústicos
Tente não ser ao extremo

A tarefa é difícil
Mas sinta
Ele pulsa
O coração

E por que não?
Só olhe ao redor
E ame
Amar nunca é em vão

Ame sua vida
Sua vocação
Ame o seu ser
Com gratidão

Uma semente que se planta
Deve germinar
Cuide-a!
Pois o nosso amor é como um grão


Não deixe passar nada
Nem a ilusão
Alguém disse que tudo começa dela
Pois que seja assim então


Muita coisa não provém da razão
O que impulsiona
Deve ser o coração

Deixe que ele trabalhe
Deixe que ele siga,
E siga-o sem medida
O trilhar dele nem sempre será por lindos caminhos
Porém todos devem ser bem-vindos


Sempre acreditei que as dores
Nos levam a sermos melhores pessoas
Para nós, para o outro
Isso também não é amor?

Ame, mesmo que doa
Ame e muito
Ame de maneira a deixá-lo
Sem ar, sem saber o que dizer
Como dizer

Ame, mesmo que à distância
Sinta o fulgor
Boa essa palavra
Que esse fulgor
Tome sua alma
Acalente
E traga calma

Enche d'água o olho
De ar o peito
E ainda assim o olho não pestaneja
E de além ar o peito sente algo

Sinta a fragrância do amor
Borrifada no ar
Sinta sem intolerância
Deixe dentro pairar



Joy Mafaro

domingo, 23 de janeiro de 2011

MOMENTO

"Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura."




Caio Fernando de Abreu

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PRATO DO DIA

Nada nunca será igual.
Ilude-se quem pensa que sim.
E no final, é como um doce delicioso que deixa um gosto amargo.
A cada segundo, de alguma maneira, não somos mais os mesmos.
Mesmo que “sejamos”. De qualquer forma estamos um segundo mais velhos, um segundo mais mortos, um segundo mais experientes ou talvez até, um segundo mais tolos. Portanto não seremos nunca os mesmos.
Voltando aos doces que muito me apetecem. Nem eles têm o mesmo sabor da segunda vez, por N fatores: já não é o mesmo que se comeu da primeira vez ou foi feito por outra pessoa, outra indústria, outra máquina. Ainda que seja o mesmo da primeira vez, pode estar um pouco passado, o sabor não será mais novidade, etc.
Assim é a vida, cada coisa tem um sabor a princípio e depois muda.
Com certeza há os que mudam para melhor, lembro-me da primeira vez que tomei açaí. Estava experimentando uma colherada da singela tigela de uma amiga de colégio. Nossa! Quis cuspir na cara dela, de tão ruim que achei e hoje é uma das coisas que mais gosto.
Visto isso, percebido o fato da mutação.
O que fazer se o sabor ficou enjoativo ou se agora é bom?
Primeiro, é bom que não fique enjoativo, para tal, melhor não exagerar.
Segundo, tem doces que só sua avó, sua mãe, tia ou doceira preferida sabem fazer.Ou seja, existem os doces “únicos”.
Saindo dos doces, vai!
Seguem comparações, muito íntimas e pessoais:
Não há pão de forma mais gostoso que o meu. Ele representa o amor-próprio.
Não há pão caseiro mais gostoso que o de minha avó. Ele representa o amor em família.
Não há pão doce mais gostoso que o de minha madrinha. Ele representa o amor familiar/fraterno, independente de laços consanguíneos.
Não há bolo mais gostoso que o daquele aniversário de nem sei quantos anos. Ele representa o momento.
Poderia caracterizar mil coisas representando outras mil coisas aqui, todavia é só para ter uma noção de minhas comparações e o valor de suas unicidades.
Claro que, nem todo mundo que ler isso experimentou o meu pão, o da minha avó, de minha madrinha, muito menos daquele aniversário. Contudo todos temos algo especial e marcante que devemos levar conosco e dar valor, pois é o que nos faz quem somos.
Porém, temos também de dar espaço ao novo sempre, a novos sabores, texturas, odores, receitas, olhares. Nem tudo que é feio tem gosto ruim. Como existem lindas guloseimas que só nos ferram a saúde e nem são tão boas assim, vai!
Pensemos com esse preceito, de que a vida é quase que a padóca do Manel e diante deste preceito, o que nos faz realmente bem e o que não.
Guardemos as melhores receitas para serem refeitas e as nem tanto, que vão para o lixo.

E aí, qual vai ser a pedida de hoje?

Uma dica, vai tomando um suquinho de maracujá enquanto não se decide, que é preciso calma para boas decisões, pois algumas serão únicas, não só em qualidade, contudo também em quantidade.

Portanto, cuidado com o que come! ;)



Joy Mafaro